As 4 regras essenciais para o profissional autônomo
ter sucesso em seu negócio
Ser um
profissional autônomo, para muitas pessoas, é uma escolha. Para outras é uma
alternativa pela falta de um emprego formal.
Independentemente
da razão, sabemos que, como toda profissão, o caminho independente pode ter
suas vantagens e seus fatores de dificuldade. Se por um lado temos a
insegurança de não poder contar com uma remuneração garantida todo mês e da
diminuição dos ganhos em casos de imprevistos que impeçam de trabalhar, por
outo lado temos alguns pontos muito positivos.
A carreira
autônoma, se bem conduzida, pode gerar um ganho financeiro superior àquele que
teria no trabalho com carteira assinada. Outra vantagem, destacada por muitos,
é a flexibilidade de horário pois, mesmo tendo que cumprir prazos com os
clientes, fica mais fácil estipular a própria agenda de trabalho e o período de
férias.
Ter
sucesso no trabalho autônomo, entretanto, não é tão simples. Os resultados não
acontecem naturalmente. São necessárias certas ações estrategicamente pensadas
e principalmente algumas mudanças na forma de pensar.
Isso
serve para qualquer profissional autônomo. Sejam eles os profissionais liberais
como médicos, advogados, esteticistas e professores particulares ou então
pequenos empreendedores individuais como os artesãos, taxistas, pedreiros,
doceiras, entre outros.
São
quatro regras que devem ser avaliadas e aprimoradas nesses profissionais:
Regra
número 1 - Ter cabeça de empresário
Muitos
autônomos aprimoram suas atividades de prestação de serviços e esquecem de
desenvolver o seu lado gestor. É limitante pensar exclusivamente como um
técnico em vez de pensar como um empreendedor. Ter cabeça de empresário
significa ter foco e tomar boas decisões, além de planejar, ter visão
estratégica e visão de mercado. É importante o profissional fazer o que
realmente é importante para o negócio e não apenas para o próprio ego.
Regra
número 2 – Oferecer um serviço excelente
Não
existe ferramenta de marketing que consiga sustentar um serviço ou produto que
não seja bom. Talvez consiga vender por um tempo, mas os resultados não serão
duradouros. Ter um serviço excelente tem a ver com a capacidade de prestar o
trabalho com dedicação e competência, mas também significa ouvir o cliente e suas
necessidades, atendendo as demandas nem sempre percebidas por ele. Inovar em
produtos e serviços faz toda diferença em um mercado competitivo e cheio de
concorrentes.
Regra
número 3 – Fazer o marketing inteligente
A tática
de “empurrar” propagandas de produtos ou serviços a qualquer custo para as
pessoas já está com os dias contados. O cliente vem aprendendo a despistar-se
do marketing agressivo e ninguém quer prestar mais atenção à alguém que tenta
“vender” algo. É por isso que o caminho que mais tem chamado a atenção dos
clientes é o Marketing de Conteúdo. Nele, a ideia é compartilhar conhecimento,
informações, dicas e, consequentemente, demonstrar mais autoridade sobre o
assunto além de conquistar a simpatia e confiança.
Também
deve-se buscar o Marketing da Experiência, proporcionando ao cliente a
experiência que o marque positivamente, com atenção aos detalhes, superação de
expectativas e atendimento impecável. Gerar um sentimento positivo é um caminho
muito eficaz para conquistar a lealdade e buscar o relacionamento. Como
escreveu a escritora americana Maya Angelou: “as pessoas esquecerão o que você
disse. Esquecerão o que você fez. Mas, nunca esquecerão o que você as fez
sentir”.
E tudo
isso, além de ser mais inteligente, não vai contra a maioria dos códigos de
ética de algumas profissões liberais.
Regra
número 4 – Realizar vendas que resolvem
Em vez de
ser considerado um vendedor oportunista, o profissional deve fazer de tudo para
ser reconhecido como um verdadeiro parceiro de seus clientes e, quem sabe, uma
fonte de inspiração. E isso só acontece se gerar confiança, reciprocidade e
resolver um “problema”. Ninguém vai comprar algo para ajudar quem vende, o
objetivo é o contrário: Ser ajudado! Dessa forma, o próprio cliente, que é o
maior vendedor de todos, estará à disposição do seu negócio.
E não se
pode esquecer, como diz o escritor e palestrante brasileiro Roberto
Shinyashiki, que “empresários falidos adoram produzir e empresários de sucesso
adoram vender”. O profissional autônomo não pode ter medo de mostrar a proposta
de valor de seu negócio e o quanto ele pode atender as necessidades do cliente.
Marcelo
de Elias é
professor da IBE-FGV e escritor especialista em mudanças e em gestão de
pessoas.
Fonte:
Marcelo de Elias
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