A
informação foi divulgada nos sites da Confederação Nacional dos Trabalhadores
do Ramo Financeiro (Contraf) e da Conderação Nacional dos Trabalhadores nas
Empresas de Crédito (Contec).
Os
bancários de diversos estados recusaram em assembleia na noite de hoje (1º) a
proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e decidiram
entrar em greve nacional a partir do dia 6 de setembro. A informação foi
divulgada nos sites da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo
Financeiro (Contraf) e da Conderação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de
Crédito (Contec).
Segundo a
Contraf, bancários de algumas cidades e estados farão assembleias nesta
sexta-feira (2) para decidir se aderem, ou não, à paralisação nacional.
A
proposta da Fenaban foi apresentada no dia 29 e oferece aos bancários reajuste
de 6,5% no salário e nos auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$
3 mil, além de participação nos lucros e resultados (PLR). Segundo a Contraf, a
proposta da entidade patronal não cobre a inflação do período, projetada em
9,57% para agosto deste ano, e representa perdas de 2,8% para a categoria.
A Contraf
pede, entre outras reivindicações, reposição da inflação do período mais 5% de
aumento real, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas,
ao assédio moral e sexual, fim da terceirização.
Entre as
cidades e os estados que tiveram assembleias em que os bancários confirmaram a
greve estão Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Espirito Santo, Tocantis, Maranhão,
Espírito Santo, Pernambuco, Pará, Sergipe, Cuiabá, Curitiba, Brasília, Porto
Alegre, Belo Horizonte, e cidades dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro,
como as duas capitais, Campinas (SP), Bauru (RJ), Angra dos Reis (RJ) e Campos
dos Goytacazes (RJ).
A Fenaban
foi procurada mas não foi encontrada para falar sobre a greve dos bancários. Em
seu site, a entidade disse que a proposta enviada aos bancários “mostra
o empenho dos bancos por uma negociação rápida e equilibrada, capaz de garantir
a satisfação e o bem-estar dos empregados do setor em um momento de
dificuldades e incertezas na economia brasileira.”
Já a
federação dos trabalhadores diz, também em seu site, que “o lucro dos
cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa) no
primeiro semestre de 2016 chegou a R$ 29,7 bilhões, mas houve corte de 7.897
postos de trabalho nos primeiros sete meses do ano
Fonte:
Agência Brasil
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